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O Reencontro parte 2

  Naquele mesmo instante, as pe?as encontraram-se e encaixaram-se nos seus devidos lugares. Parecia a escurid?o experimentando a luz pela primeira vez, tudo parecia leve e pesado ao mesmo tempo, o Kai havia perdido um pouco de sua postura firme. Ele provavelmente teve a mesma sensa??o de há alguns anos.

  ALGUNS ANOS ATRáS

  Eram 9h quando fui acordado pelo som do telefone tocando, era o detetive que tinha contratado.

  –Bom dia, senhor Clark, consegui a senhorita Foxy! Dizia o detetive do outro lado da linha!

  –Al?! Al?, senhor! Senhor Clark? Insistia a voz do outro lado, claramente o Kai estava em êxtase naquele momento que mal conseguia responder, afinal havia se passado algum tempo desde que come?ou a procurar por May.

  –Sim, estou! Por favor, me passe todas as informa??es pelo email! Finalmente respondi e desligou o telefone.

  –Depois de tanto tempo, finalmente nos reencontraremos! Claramente que o Kai estava muito iluminado, estava completamente perdido em seus pensamentos e m?os o bracelete que havia trocado com a May.

  Já fazia 3 anos que Kai decidiu procurar por May, ele esperou até ingressar em uma universidade para procurar por ela, com a ajuda de seus pais ele contratou um bom detetive particular para a miss?o.

  A procura por May n?o foi uma tarefa fácil, pois muitas das informa??es sobre ela e inclusive sobre a Família Foxy eram confidências.

  Pouco se sabia sobre a May Foxy, se n?o fosse pelo seu júnior da faculdade de Direito, o detetive ainda gastaria muito tempo para encontrar a May.

  Kai optou por guardar segredo de seus pais e irm?o, até que confirmasse que era realmente May, sua melhor amiga. Na época ele estava pronto a sair para fazer sua especializa??o em Artes, o destino era Fran?a, mas sem o conhecimento dos pais, ele mudou para a China, onde a maio se encontrava naquele momento!

  Enquanto fazia sua especializa??o, Kai nunca deixou de ser o protetor da May e inclusive eram colegas de quarto, mas a May nunca prestou aten??o nisso. O tempo foi passando, Kai já havia confirmado a identidade de maio e já estava quase na hora de maio voltando para sua cidade.

  Os dois pegaram o mesmo voo de volta e ao desembarcarem esbarraram um contra o outro. Os dois trocaram olhares, porém, May n?o conseguiu refletir sobre Kai.

  –Desculpa, senhor! A May corte o gelo.–N?o precisa se desculpar, foi apenas um pequeno acidente. Disse Kai.

  Enquanto tentavam prolongar a conversa, alguém de repente chamou por May. Como era de se esperar era a Sra. Foxy toda alegre chamando por ela!

  –M?e! May exclamou com um sorriso no rosto meio envergonhada. –Desculpe, senhor...! May olhou para trás e viu que o homem havia desaparecido e n?o estava em nenhum canto do aeroporto! Com certeza pensei que nunca mais o veria pois n?o deu para ver claramente o seu rosto, apenas seu físico que chamava aten??o.

  –Estás a procura de alguém? Perguntou Sra. Foxy. –N?o exactamente, apenas alguém que conheci aqui há alguns instantes, mas, provavelmente n?o irei vê-lo novamente. Respondeu

  –Tudo bem! Agora vamos para casa, o seu pai está preparando um banquete para a sua recep??o. Bem, eu disse que n?o era necessário, mas sabe muito bem como seu pai é.

  –Haaaaa sim! Como me esquecer desse lado do senhor Foxy, ela ainda me trata como bebé! Come?amos a rir.

  –Pois é, você será sempre nossa bebé!

  –M?eee!! A May já estava toda corada.

  Saíram do aeroporto e foram até o carro, onde o Sr. Foxy estava a sua espera.

  –Pai! Gritou May.

  –Minha pequena-grande menina, que saudades! O Sr. Foxy falou abra?ando forte a May.

  –Sim, sim, Pai! Chega, já estou crescida agora, há muito tempo deixei de ser uma garotinha! May falou rindo da situa??o.

  –Sempre serás nossa garotinha! Falou Sra. Foxy puxando a May para junto dela.

  –Com certeza a sua m?e já falou sobre o banquete que estou a preparar para sua recep??o, ela n?o consegue guardar segredo de ti. O Sr. Foxy falava ligando o carro!

  Depois de algum tempo, a Família Foxy chegou à Mans?o, onde foram recebidos pelo Sr. Kim. O tempo foi passando e já era o dia do banquete, tudo estava pronto, o Sr. e a Sra. Foxy haviam se dedicado muito para o arranje, o sal?o estava digno de receber uma Foxy.

  A apresenta??o da May já havia sido feita pelo Sr. Foxy, o banquete estava seguindo seu fluxo normal, a May estava cumprimentando os convidados quando alguém chamou por ela!

  –May! Uma voz grossa soava do outro lado!A May virou e viu um rosto meio familiar, mas n?o sabia de onde conhecia aquele rosto.

  –Voce!? Exclamou May, com certeza n?o era a primeira vez que eles se encontravam, aquele olhar que transmitia ternura, paix?o n?o saía da cabe?a de May. Parecia que já havia visto aquele olhar em algum lugar, mas n?o conseguia se lembrar.

  –Boa noite, Senhorita Foxy, meus parabéns pelo seu retorno e banquete. –Muito obrigada, senhor...? Desculpa, como posso chamá-lo?–Ahh, sim, ainda n?o me apresentei, o meu nome é Ka..

  De repente, a voz de Geremy ouviu-se do outro lado, ele vinha cumprimentar a May!

  –Geremy! Gritou May.–May, finalmente você voltou, senti tanta sua falta. Geremy falava num tom doce, fazia 4 anos desde a última vez que a May tinha visto o Geremy, ele estava t?o mudado naquele momento, havia se tornado um homem que toda mulher desejaria ter ao seu lado.Por um instante, May olhou para trás e viu que o homem com que conversava havia desaparecido. Aquela foi a última vez até ent?o que o Kai esteve t?o próximo de May.Com a chegada dos Clark ao banquete, Kai teve que sair furtivamente, pois nenhum deles sabia que ele já havia retornado ao País.

  DE VOLTA AO HOSPITAL

  Lágrimas rolavam pelo rosto de Kai, ele havia esperado muito por aquele momento, mas, o medo também tomou conta dele, pois muita coisa tinha mudado entre eles. Nada disse além de sair do quarto da May.

  A May saiu do coma e já se recuperava a partir de casa. Mas ela parecia t?o quieta, pensativa, perdida num mundo interior. Alguma coisa deixava ela inquieta e só o Pete podia responder às suas quest?es. Naquele instante, May ligou para Pete e pediu que ele fosse até a Mans?o Foxy.

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  Passado algumas horas, o Pete já estava na Mans?o Foxy a conversar com May.

  –Pete, posso fazer uma pergunta?

  –Claro, se eu puder ajudar.

  –Onde está o Kai?Por um momento o Pete ficou pensativo e um pouco surpreso com a pergunta repentina.

  –Bom, o Kai está na Fran?a, a terminar a sua especializa??o, ele já deveria ter voltado, mas algo aconteceu e teve que permanecer por mais tempo por lá. Posso saber porquê de perguntar isso repentinamente?

  –O Kai n?o está na Fran?a, há muito tempo que ele está no País! May falou sem demonstrar nenhuma emo??o.

  –Como? Perguntou Pete, supremo. Isso é impossível, se ele estivesse cá nós já sabíamos. Salientou.

  –N?o sei o que há com ele, mas desde a minha volta da China, cruzei-me com ele algumas vezes. Foi ele que ficou comigo todas as noites no hospital, no dia que saiu do coma foi a primeira pessoa que eu vi. De repente eu adorei e ele desapareceu novamente.

  Pete olhou para May incrédulo.

  –Pode achar que estou louca, mas o Kai está no País. Ele n?o está na Fran?a.

  Pete se recusava a acreditar em May, pois aquilo era um pouco improvável. Perguntas sem resposta emparelhavam na cabe?a de Pete. Em que momento o Kai havia descoberto o paradeiro de May? Por quê Kai n?o contornou para ele? Por quê decidiu guardar esse segredo para só para ele? O que o Kai estava tramando naquele momento? Eram perguntas que só Kai poderia responder.

  Pete saiu da Mans?o Foxy sem dizer nenhuma palavra, poderia se notar que ele estava meio decepcionado com o irm?o.

  Ao sair da Mans?o pegou no seu telefone e ligou para o Kai

  –Kai, onde você está? –Como assim onde eu estou? Estou na Fran?a. Kai respondeu num tom tranquilo.

  –Pare com brincadeiras, onde você está? Se está na Fran?a, como a May pode dizer que já há alguns meses que você está no País?

  –Falamos quando voltar, chegarei em dois dias! Kai falou isso e desligou o telefone.

  Já havia feito se passado dois dias, e, hoje era o dia do retorno de Kai. O Pete esperou por ele no aeroporto.

  Ao desembarcar, uma pequena briga entre os dois irm?os chegou a contar do aeroporto.

  –Por quê n?o me contornou o que havia localizado em maio, eu estava t?o ansioso quanto você por reencontrar em maio. Perguntou Pete.

  –Apenas queria ter certeza de que se tratava realmente da nossa pequena maio. Por isso tenho que viajar até a China para confirmar.

  -China? Você está livre para a China? Este tempo todo você esteve na China?

  –Sim, afinal como confirmaria a identidade de May? E foi lá onde também fiz a minha especializa??o.

  –Você apareceu para May e desapareceu de repente, sabe como isso foi doloroso para ela? Ela mal apresenta alguma express?o no seu rosto, algumas coisas deixaram de fazer sentido para ela desde o dia em que você esteve ausente do hospital.

  Na verdade, Kai tinha medo de seus sentimentos por May, naquela época os sentimentos que ele tinha por ela eram meio confusos. Por isso ele fugiu. Mas como explicar isso para o Pete, que ele tinha sentimentos confusos por May.

  ALGUMAS HORAS DEPOIS NA MANS?O FOXY

  O som da campainha soou. Era o Pete do lado de fora da Mans?o.

  –Boa noite, senhor Kim! A May está?–Boa noite, senhor Clark, sim, ela está. O senhor pode subir, ela está no quarto dela.

  O Pete subiu até o quarto de maio, bateu na porta e entrou. A May estava sentada na cama dela, ainda perdida em seus pensamentos, mal tocou na comida que a Sra. Foxy trouxe para ela.

  -Poderia! Por favor, recomponha-se! Tenho uma suprema para você! Disse Pete muito animado.

  –N?o estou muito animado para surpresas, nenhuma surpresa vai levantar o meu animo. May falou e o som da porta se abriu.

  –KAI!! Gritou maio! De repente o muro que ela havia construído desabou instantaneamente, a luz no fim do túnel a alcan?ou, o que n?o fez sentido come?ou a fazer sentido naquele momento, ela abriu um grande sorriso.

  –May, me desculpe por abandonará-la pela segunda vez, Pensei que seria melhor assim, mas vi que foi egoísmo meu. Kai falou abra?ando fortemente a May, nada mais importante para eles naquele momento.

  Pete saiu do quarto e deixou os dois conversando. Desceu até a sala, onde encontrou o Sr. e a Sra. Foxy conversando.

  –Afinal vocês s?o os dois meninos que foram separados desde maio no orfanato? Perguntou surpresa o Sr. Foxy.

  –Sim, eu sou o Pete o mais velho e o outro é Kai, meu irm?o mais novo.

  –Kai, Kai!? Este n?o era o nome que a May gritou nos seus primeiros dias aqui na Mans?o.

  –Pois é! Respondeu a Sra. Foxy! Lembro que naquela época de maio dormia apenas segurando uma pulseira.

  –Os primeiros dias foram difíceis para Kai também, lembro que a minha m?e teve muito trabalho para fazer com que o Kai se acostumasse com a nova realidade. Foram dias difíceis para todos, nós éramos muito apegados um ao outro e a nossa separa??o foi repentina.

  Durante uma conversa divertida entre os três presentes na sala, Kai e May de repente se juntaram a eles.

  –Finalmente você saiu do quarto! Disse Sra Foxy muito feliz. Pedi que preparassem um jantar para os convidados.

  –Boa noite Sr. William, Sra. Cristina. –Boa noite, Kai! Responderam em simultaneo. Muito obrigado por tirar a maio do quarto, há algum tempo ela parecia muito abatida.

  –Muito contrário pelo contrário, eu que deveria pedir desculpas, por tê-la colocada naquele estado. Foi tudo culpa minha.

  –Tudo bem, já passou. Já está tudo bem agora. Agora vamos entrar, o jantar está pronto.

  O ambiente estava muito animado, bons momentos foram relembrados, risos puderam ser ouvidos por toda casa. Os risos foram interrompidos pelo som da campainha.

  –Senhor Geremy! Gritou o Sr. O Geremy entrou na sala todo animado para ver a maio, já fazia algum tempo desde a última vez que viu sua noiva. Enquanto May se recuperava, o Sr. John obrigou Geremy a sair do País para resolver alguns negócios da Família.

  O som das flores caiu no ch?o. A imagem diante de Geremy parecia meio constrangedor. é que durante aquele tempo todo, a May nunca entrou em contato com Geremy e vê-la super feliz ao lado de um homem pareceu fazer algum sentido na cabe?a de Geremy.

  Geremy! May olhou para ele meio nervoso. Pois ela sabia do comportamento impulsivo dele.

  Geremy deu meia volta e saiu da Mans?o, May tentou sem sucesso correr atrás dele.

  -Poderia! Espere! preciso conversar! Gritou Sr.

  Os dois irm?os apenas observaram a situa??o sem saber o que realmente estava acontecendo.

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