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Do ódio à paixão (A história de Pete e Tony) parte 2

  Já se passava dois anos desde a nossa gradua??o. Eu estava muito envolvido na gerência da empresa do meu pai. O Mark havia mudado de cidade, agora morava com sua m?e na sua cidade natal, gerindo um pequeno restaurante.

  Sobre o Tony pouco sei, desde aquele dia, eu nunca mais soube dele, apenas soube que o Dew tinha viajado para o exterior.

  Estava sentado no meu escritório quando meu pai chegou.

  –Pete, nós teremos novos parceiros de negócios, ent?o provavelmente você sairá para trabalhar num novo projecto. Falou meu pai puxando uma cadeira para se sentar.

  –Novos parceiros? Com quem vamos trabalhar, pai? Perguntei.

  –Com a família Foxy, o senhor Foxy está para abrir um Casino no centro da cidade.

  –Família Foxy, esta n?o é a família mais poderosa da cidade, como o senhor conseguiu essa parceria, pelo que eu sei, é muito difícil conseguir uma parceria com ele.

  Meu pai apenas p?s-se a rir, eu n?o entendi o motivo do riso.

  –Há quinze anos eu conheci o senhor Foxy, num programa de doa??o, e conscidentemente nós concluímos o processo de adop??o ao mesmo tempo.

  –Pelo que eu saiba, ele conseguiu adoptar uma menina. Continuou.

  –Uma menina? Como se chamava essa menina? Perguntei.

  –N?o me lembro ao certo. Depois daquele dia nós perdemos contacto. Apenas nos encontramos há pouco tempo atrás, estávamos t?o empolgados que mal perguntei sobre o nome da filha.

  –Ent?o, num desses nossos encontros, ele falou-me que a filha estava terminando sua forma??o na China e que ela seria responsável pela gerência do novo Casino. Ele acompanhou um pouco o seu perfil e pediu que você fosse o tutor da filha na gerência por 3 meses. Continuou.

  –Tudo bem, pai. Farei isso.

  Meu pai levantou-se e saiu da minha sala. Minutos depois ouvi a porta da minha sala abrindo novamente.

  –Pai, esqueceu alguma coisa? Perguntei sem olhar para quem estava entrando.

  –N?o, n?o esqueci nada. Uma voz feminina respondeu.

  Era a Kessie que acabara de entrar na sala.

  –Quem permitiu sua entrada na minha sala? Perguntei.

  –N?o estás feliz por me ver? Kessie perguntou. –Já faz quase um ano e meio que n?o nos vemos, n?o sentiu nem um pouco de saudades. Continuou.

  –N?o, n?o senti! Por favor, saia da minha sala, preciso trabalhar. Falei num tom muito sério.

  –Embora nós tenhamos nos separado, nós n?o tivemos um término definitivo. Eu estou aqui para reatar a rela??o.

  –Reatar a rela??o? Tens a certeza disso? Por favor, Kessie, saia da minha sala. Nós n?o temos nada por conversar.

  –Você n?o vai se livrar de mim t?o facilmente, se você n?o aceitar reatar comigo, alguém vai sofrer no seu lugar. Kessie falava com um ar meio assustador. Me arrependo do dia em que aceitei sair com ela.

  A Kessie tinha mudado muito nos últimos anos, ela pisava em qualquer um que se atrevesse a entrar no seu caminho sem se importar com seus sentimentos. Foi por causa desse comportamento que eu acabei terminando com ela.

  –Darei-te um tempo para pensar sobre este assunto, acho melhor pensar bem na sua resposta. Kessie disse isso e saiu da minha sala.

  N?o onde estava com a cabe?a quando me envolvi com esta louca, naquela época pensei que ainda tinha algum sentimento por ela, mas com o tempo, descobri que já n?o gostava dela. E foi a partir daí que nossos problemas come?aram.

  Alguns dias se passaram desde a última vez que falei com a Kessie e desde ent?o nunca mais recebi notícias sobre ela.

  Em algumas horas sairia para a Mans?o Foxy com o meu pai, hoje é o dia do banquete para comemorar a volta da Senhorita Foxy à cidade.

  Chegamos na Mans?o Foxy e como de se esperar, era uma casa digna de realeza. Todos os detalhes fora perfeitamente seleccionados. A decora??o do sal?o de festas estava absurdamente perfeito. Senti o amor dos pais da Senhorita Foxy em cada detalhe da decora??o.

  O senhor Foxy desceu primeiro para cumprimentar os convidados e atrás dele vieram a Senhora e a Senhorita Foxy.

  The narrative has been taken without authorization; if you see it on Amazon, report the incident.

  A Senhorita Foxy, fazia jus ao nome que carregava, cada passo que dava transmitia um pouco de realeza, a sua beleza era inigualável, mas mesmo com todo o poder, ela optou por um vestido muito simples e pouca maquilhagem. Olhando ao seu redor, dava para sentir o desejo dos homens por ela, e a inveja da mulheres também. A Senhorita Foxy era uma combina??o perfeita de beleza e poder.

  "Senhoras e senhores, obrigado pela vossa presen?a a este humilde banquete, deixem-me apresentar a anfitri? deste evento, May Foxy, minha única e adorável filha."

  A voz do Sr. Foxy soou do outro lado. Afinal a sua filha se chamava May, tal como a minha amiga de infancia, poderia aquilo ser uma conscidência, mas lembro que meu pai falou que o Sr. Foxy adoptou uma menina no mesmo dia em que eu e Kai fomos adoptados. Poderia ser ela a nossa May. Pensei.

  "Boa noite, muito obrigada pela vossa presen?a."

  A Senhorita Foxy falava meio tímida, ela ainda esfregava discretamente os dedos. Aquele jeito me lembrou a May, quando nos conhecemos, ela era muito tímida e esfregava os dedos para fugir da timidez. Naquele instante, tive quase total certeza que se tratava da May que conheci há 15 anos.

  O banquete foi decorrendo eu apenas procurava uma oportunidade para me aproximar dela e tirar minhas dúvidas.

  Quando dei por mim, vi a May conversando com um homem. Aquele homem tinha o mesmo corpo e estatura do Kai, mas n?o dava para ver o rosto pois estava de costa, enquanto tentava me aproximar para ver o rosto do homem, fui travado com uma voz familiar.

  Olhei para o lado, era o Tony que acabara de chegar, ele estava acompanhado pelos seus pais e seu irm?o.

  Desde a última vez que nos vimos, o Tony tinha mudado muito, o seu corpo havia evoluído, estava mais alto do que antes, o seu rosto transmitia for?a, firmeza e confian?a, com certeza ele tinha crescido muito.

  Os nossos olhares se cruzaram, a raiva e o ódio no olhar de Tony ficou mais visível, aquele n?o era o momento para me aproximar dele.

  Depois de dois anos, eu finalmente voltei a ver o rosto de Tony, o meu cora??o acelerou naquele momento, eu senti-me um pouco desestabilizado. Como poderia o Tony me desestabilizar daquele jeito.

  Voltei à realidade e continuei em dire??o a Senhorita Foxy, quando dei por mim, a May já estava conversando com o Geremy, o homem com quem conversava havia desaparecido.

  –Pete, Pete! A voz do meu pai soou.

  –Sim, Pai! Me desculpe, estava um pouco distraído. Respondi.

  –Deu para ver! N?o ande a pensar muito meu menino.

  –Vamos, temos uma pequena reuni?o com o Sr. Foxy e a Senhorita May. Continuou.

  –Agora?

  –Sim, agora! Eles devem estar a nossa espera.

  Fomos em direc??o ao escritório e lá já estava o Sr. Foxy, a May n?o tinha chegado ainda.

  –Boa noite, pai. O senhor pediu que eu viesse até aqui?

  –Sim, por favor, entre! Respondeu Sr. Foxy.

  –May, este é o senhor Clark, presidente da maior empresa de imobiliária do país e também nosso parceiro de negócios. Continuou.

  –Boa noite, senhor Clark!

  –Boa noite, senhorita Foxy! Respondeu meu pai.

  –Estamos para abrir um novo Casino e o senhor Clark será nosso parceiro. Você trabalhará na gerência do Casino com o seu filho mais velho. Acrescentou Sr. Foxy.

  Olhei para May, ela estava esfregando novamente os dedos, com certeza ela n?o estava preparada para aquilo. Era um mundo novo para ela e também, acabara de se formar.

  –Boa noite, senhorita Foxy. N?o se preocupe, nos próximos três meses eu me encarregarei de ensinar-lhe tudo que eu sei sobre a gerência.

  –O senhor Clark te ajudará com qualquer coisa e também te ensinará sobre Gerência. Fora isso, você n?o estará sozinha, o Tony também estará contigo. Continuou senhor Foxy.

  Tony? Como eu trabalharia com o Tony naquelas condi??es, aquilo seria um desastre completo.

  A May estendeu o bra?o para um aperto de m?os.

  –Será um prazer trabalhar com o senhor, senhor Clark.

  –O prazer será todo bem, espero que nos demos bem durante esses meses.

  Quando segurei a m?o de May, vi o bracelete com a letra K no pulso dela. Aquele tinha sido o bracelete que ela trocou com o Kai, depois disso, tive a total certeza que eu tinha encontrado a May.

  Já era um pouco tarde, quando o Mark ligou para mim e disse que estava na cidade. Despedi-me do demais e fui ao encontro do Mark.

  Conscidentemente, fomos à um bar e lá encontramos acidentalmente o Tony. Ele estava tomando uma cerveja no balc?o do bar. N?o sei o que deu em mim, eu apenas queria cumprimentá-lo.

  –Tony! Cumprimentei.

  –Você está me seguindo ou o quê? Primeiro foi na Mans?o Foxy, agora aqui, o que há de errado contigo? Perguntou Tony cheio de ódio.

  –Apenas quis te cumprimentar e saber como tem andado.

  –Bem, como vês. Estava muito bem, até você aparecer novamente na minha frente.

  –Será que n?o pode me perdoar por aquele acidente?

  Tony apenas bateu o copo na mesa e levantou-se.

  –Tens a certeza que quer trazer isso à tona agora? Tony já estava meio alterada.

  Uma confus?o se instalou, o mal entendido sobre nós apenas aumentava dia após dia. Como nós tínhamos chegado t?o longe.

  Uma pequena briga come?ou, aquilo chamou aten??o das pessoas presentes no bar, aquilo era o acontecia toda vez que me encontrava com o Tony.

  –Vocês os dois, dá para parar com isso, vocês sempre trazem o passado para vossas vidas por quê? Perguntou Mark tentando separar os dois.

  –Tony, aquilo foi na verdade um acidente, o Dew é culpado disso tudo. Como você n?o percebe? Continuou.

  –Você sempre faz quest?o de defender o Pete em nossas discuss?es. Você n?o pode olhar pelo meu lado? Perguntou Tony.

  –Olha, eu estou cansado de separar vossas brigas, se isto faz com que vocês se sintam bem, podem continuar a brigar. Mark saiu do bar todo chateado.

  De repente May apareceu chamando por Tony. Senti uma certa dor no olhar da May, o Tony era uma pessoa muito importante na vida dela, eu n?o estava apenas machucando nós os dois, estava também machucando a May e o Mark.

  –Tony o que se passa? Perguntou Geremy, vocês ainda continuam a brigar mesmo depois desses anos?

  Eu nada disse, apenas peguei minhas coisas e saiu daquele bar. Eu tinha que arranjar um jeito de resolver as coisas entre mim e Tony, aquilo já machucava outras pessoas.

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